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adios

eu precisava de ti, aliás, eu precisava muito de ti, e de um momento para o outro comecei a sentir que o sentimento que tinhamos um pelo outro estava perdido algures por este turbilhão de emoções, eu tentei tirar a limpo, não gostei do que ouvi, não gostei da forma como agiste comigo e daí o meu pensamento passou a uma certeza. desiludiste-me e eu desiludi-te a ti, e para mim já não havia condições para levar a nossa avante, parece que a nossa promeça acabou por não ser cumprida. daí em diante só nos afectamos um ao outro e fomos destruíndo aos poucos o que poderia ser restaurado. acabou, acabou para sempre, não há volta a dar, felizmente ou infelizmente.
enquanto toda a gente te apoiava, e te conseguia fazer ficar com um sorriso na cara, a mim todos me julgavam, a mim todos me criticavam, mesmo aquelas pessoas que não sabiam metade, nem sequer metade da história, mesmo assim, elas viam-se no direito de me rebaixar e de me fazer ficar mal, como se as coisas já não estivessem a ser suficientemente difíceis, e assim, ao serem queridas, ou por vezes a tentar sê-lo, acabaram por conseguir destruir tudo.

agora é para sempre
« até um dia! »

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